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Primeiros 2200 dias

Os primeiros 2200 dias de vida compreendem desde a pré-concepção até o 5º ano de vida da criança, período de extrema importância para o desenvolvimento e programação metabólica ideal. Nesta categoria oferecemos conteúdos técnico-científicos, vídeos e infográficos com informações sobre esta fase tão importante para a saúde presente e futura das crianças.

Primeiros 2.200 dias de vida como janela de oportunidade de atuação multidisciplinar relativa à origem desenvolvimentista de saúde e doença: Consenso ABRAN

Ao longo dos últimos anos, muito tem se discutido sobre o impacto de intervenções nos primeiros 1.000 dias de vida que poderiam evitar ou minimizar diferentes problemas que acometem o ser humano. Contudo, a ciência tem apontado para uma expansão deste período, sugerindo uma nova janela de oportunidades desde a fase pré-concepcional até os primeiros 5 anos de vida, visto ser um período crítico para a saúde física, cognitiva, social e emocional da criança.

A Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) com base na literatura científica atual, escreveu um posicionamento mostrando a importância dessa ampliação, recomendando a janela de 2.200 dias (100 dias na pré-concepção + 270 dias de gestação + 1.830 dias do primeiro ao quinto ano de vida) como período ideal de atuação profissional, a fim de garantir a saúde presente e futura das crianças.

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MATERIAL TÉCNICO-CIENTÍFICO DESTINADO EXCLUSIVAMENTE AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE. PROIBIDA A DISTRIBUIÇÃO A OUTROS PÚBLICOS E A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL.

NOTA IMPORTANTE: Acreditamos que a amamentação é a melhor opção para a nutrição de lactentes, pois o leite materno fornece uma dieta balanceada e proteção contra doenças para o bebê, sendo superior quando comparado aos seus substitutos. Apoiamos totalmente a recomendação da Organização Mundial da Saúde de amamentação exclusiva até o 6º mês de vida, seguida pela introdução de alimentos complementares nutricionalmente adequados juntamente com a continuidade da amamentação até os 2 anos de idade ou mais. A gestante e a nutriz devem ter uma alimentação adequada durante a gestação e a amamentação, para apoiar uma gravidez saudável e preparar e manter a lactação. Nós também reconhecemos que o aleitamento materno nem sempre é uma opção viável, em especial devido a certas condições médicas. Recomendamos que profissionais de saúde informem os pais sobre as vantagens da amamentação. Caso os pais optem por não amamentar, eles devem receber orientações sobre as instruções de preparo de substitutos do leite materno, bem como dos prejuízos causados à saúde do lactente pelo uso desnecessário ou inadequado de alimentos artificiais. Profissionais de saúde devem informar que esta decisão pode ser difícil de ser revertida, e que a introdução da alimentação parcial com mamadeira, o uso de bicos e de chupetas reduzirá o fornecimento de leite materno. Os pais devem considerar as implicações sociais e econômicas do uso de fórmulas infantis. Fórmulas infantis e alimentos complementares devem ser sempre preparados, usados e armazenados de acordo com as instruções do rótulo, a fim de evitar riscos à saúde do bebê. Fórmulas infantis para necessidades dietoterápicas específicas devem ser utilizadas sob supervisão médica, após a consideração de todas as opções de alimentação, incluindo a amamentação. Seu uso continuado deve ser avaliado pelo profissional de saúde considerando o progresso do bebê. É importante que a família tenha uma alimentação equilibrada e que se respeitem os hábitos educativos e culturais para a realização de escolhas alimentares saudáveis. Como bebês crescem em ritmos diferentes, profissionais de saúde devem orientar sobre o momento apropriado para iniciar a alimentação complementar.

Em conformidade com a Lei 11.265/06 e regulamentações subsequentes; e com o Código Internacional de Comercialização dos Substitutos do Leite Materno da OMS (Resolução WHA 34:22, maio de 1981).

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